quarta-feira, 25 de agosto de 2010

POESIA SERTANEJA e um trecho escrito

"Eu andei nas estradas deste mundo e dele recolhi as cores de minhas inspirações
humanas.
Sou humano feito de retalhos.Retalhos de todos os cantos deste país.
Nas paisagens de minha alma há uma infinidade de sóis
que nascem e se põem,como se cumprissem um ritual
de continuidade alegrada pelo movimento da vida.
Amanheço mineiro,adormeço nordestino.
Tropeço nos sonhos de morar no Norte;descanso na graça de
imaginar-me no Sul; desembarco no encanto de ser
homem do Centro e depois,sem peleja e esforço eu me perco nas estradas
do sem fim.
Eu sou assim. O mundo inteiro cabe dentro de mim."
Pe.Fabio de Melo

de Fabio de Melo,scj:
POESIA SERTANEJA


A vida não perde o prumo
E assim vai seguindo o seu rumo Desliza nos trilhos do tempo
Destrancando as portas do mundo
Florescendo a meta da serra
Dourando de sol nossa terra
A vida não se reserva
Seja inverno ou primavera
Segue o remanso lento
Esse rio imenso que quer chegar
Vai na força da vida que o convida
A nunca parar
Na solidão da terra
A cigarra espera para ver chegar
O dia em que cantará pra misturar a voz
Na voz que a vida tem
A vida nunca desiste
É certo outro dia virá
E assim a semente cresce
O fruto aparece pra confirmar
E a luz que ao nascer da aurora
Despede à noite que dormirá
E a estrela resguarda o brilho pra
Que depois possa rebrilhar
A vida é parto constante
É pátria de todo andante
Quem chega,quem parte,quem fica
Reparte a dor da partida
Em todos os cantos do mundo
Ao nobre e ao vagabundo
A vida sorri generosa
Despertando verso e prosa
Segue o poeta triste
A dor que insiste em resguardar
Cestos de alegrias que se iluminam
De poema e sol
Segue a boiada mansa
Que na estrada avança querendo chegar
E eu vou seguindo a vida
Que vai amansando o meu coração
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