sábado, 2 de outubro de 2010

TOMISMO I

Tomás de Aquino:

Nasceu no castelo de Roccasecca,perto de Aquino(Reino das Duas Sicílias),em 1225.Estudou inicialmente sob orientação dos monges beneditinos da Abadia de Montecassino e, em 1244,ingressou na Ordem dos Dominicanos.Um ano depois encontra-se em Paris, onde continua a formação teológica com Alberto Magno.

De 1248 a 1252,permanece em Colônia, ainda dedicado aos mesmos estudos,até Paris e que volta a Paris e prossegue as atividades universitárias, culminando pela obtenção do título de doutor em teologia em 1259.Neste ano retorna à Itália e leciona em Agnani,Orvieto,Roma e Viterbo.De 1269 a 1272,exerceu em Paris as funções de professor.Retornando à Itália, veio a morrer no convento dos cistercienses de Fossanova,não muito longe da cidade natal,no dia 7 de março de 1274,com apenas 49 anos de idade.

Produziu extensa obra,com mais de sessenta títulos.As mais importantes são:

-Comenetários sobre as sentenças
-Os Princípios
-O Ente e a Essência
-Súmula Contra os Gentios
-Questões sobre a alma
-Questões Diversas
-a inacabada Suma Teológica.
Contexto histórico:
Tomás de Aquino foi principalmente influenciado por Santo Agostinho e,mais ainda,por Alberto Magno,seu mestre em Paris.
Ele viveu os conflitos intelectuais,próprios de sua época,que propunha o conhecimento pela fé ao conhecimento pela razão,a teologia à filosofia,a crença na revelação bíblica às investigações dos filósofos gregos.
O papado não abria mão de seus direitos de organização da universidade e procurava fazê-lo no sentido de combater a predominância dos dialéticos(professores de filosofia) sobre os teólogos, isto é,os expositores e comentadores das Sagradas Escrituras.A dialética não deveria ser mais do que instrumento auxiliar e os mestres de teologia não deveriam fazer "ostentação de filosofia",determinava uma disposição papal de 1231.
Tomás de Aquino se afastou da tendência agostiniana e influenciado pelo pensanto aristotélico, vê a filosofia como uma disciplina essencialmente teorética, empírica e racional,isto é, a razão busca o seu conteúdo na experiência,sem admitir inatismos e iluminações divinas.

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